Na semana passada, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos firmou tarifas de até 250% para a importação de produtos solares da China, sob a alegação de que as empresas chinesas recebiam subsídios ilegais.
Agora, são os europeus que desejam adotar medida semelhante. A empresa alemã SolarWorld AG está criando uma organização no modelo da Coalizão para a Fabricação Solar Americana (CASM) para entrar com um processo contra a China.
Se a SolarWorld AG conseguir reunir mais de 25% das empresas solares da União Europeia, a Comissão Europeia terá 45 dias para apresentar uma decisão.
“Assim que entrarmos com o processo, teremos com certeza mais do que 25% da indústria nos apoiando. Estamos confiantes, todas as companhias europeias estão sendo prejudicas pelas ações chinesas”, afirmou Milan Nitzschke, vice-presidente da SolarWolrd AG, ao portal EuroActiv.
A previsão é de que o processo seja iniciado antes de julho, quando acontece o recesso da Comissão Europeia.
O governo chinês fornece mais de US$ 30 bilhões em incentivos para a sua indústria solar na forma de empréstimos facilitados e subsídios. Com esse apoio, as empresas chinesas atualmente dominam 60% do mercado global.
Fabiano Ávila - ICB
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário