Eólica
A energia eólica atraiu maior investimento em 2007 do que qualquer outra tecnologia de combustível não-fóssil, incluindo grandes hidrelétricas e energia nuclear. Na Europa e nos EUA, as adições em capacidade eólica em 2007 contabilizaram 40% e 30%, respectivamente, da nova capacidade energética geral.
Etanol
Com os custos de matérias-primas industriais em alta e preços do etanol em queda (o produzido nos EUA a partir do milho), o capital de risco e o investimento de capital privado em biocombustíveis caíram quase um terço em 2007, para $2,1 bilhões. Entretanto, o investimento em biocombustíveis não se esgotou totalmente, aumentando no Brasil, Índia e China.
Essa mudança de investimento se deu porque o mercado mundial está avaliando que o etanol americano, produzido a partir do milho, perderá competitividade. Isso por conta do cenário de inflação em função dos preços dos alimentos (ao contrário da cana-de-açúcar, o milho é fonte de alimento). Além disso, os custos de produção do etanol de milho são altos e a produção norte-americana só é lucrativa para os produtores porque eles recebem robustos subsídios governamentais.
Já o Brasil é visto como grande potencial para atender a parte da demanda global por etanol, graças à quantidade de terra disponível para produção e pelo desenvolvimento de tecnologias. Assim, os investidores estão mais atraídos pela cana-de-açúcar.
China e Índia se preparam para uma inevitável transição de sua matriz energética, uma vez que estão crescendo muito rapidamente e em breve deverão ter de assumir metas de redução de emissões de GEE.
Solar
A energia solar aumentou sua fatia em quase todas as categorias de investimentos. Destaque para as companhias de energia solar chinesas que, em 2007, cresceram o equivalente a $2,5 bilhões nos mercados de capitais dos Estados Unidos e Europa.
Eficiência energética
Os investimentos em tecnologia para a eficiência energética atingiram um recorde de $1,8 bilhão, um aumento de 78% desde 2006. A América do Norte atraiu a maioria dos investimentos em eficiência energética em 2007, seguida pela Europa (apesar da legislação norte-americana que trata de energia estar aquém da européia).
Mudanças Climáticas
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