Através da Agência Francesa de Desenvolvimento (ADF), a União Européia disponibilizou ao México € 2 milhões para o estabelecimento de programas de redução de emissões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal (REDD+).
Os recursos serão destinados para as regiões que respondem por 70% do desmatamento em território mexicano. Segundo dados do Programa Especial de Mudanças Climáticas 2009-2012, a destruição das florestas representa 19% das emissões de gases do efeito estufa do país.
De acordo com Juan Manuel Torres, diretor geral da Comissão Nacional Florestal do México (CONAFOR), o plano será unificar iniciativas governamentais e de ONGs, envolvendo também os proprietários de terras para que adotem manejos mais sustentáveis.
“Queremos provar aqui no México que os donos das terras podem ser responsáveis pelas ações de monitoramento, relato e verificação descritas pela estratégia de REDD+”, declarou Torres ao site SciDev.Net.
Para Beatriz Vaca, coordenadora de projetos de meio ambiente e desenvolvimento rural sustentável da AFD no México, o importante é orientar os proprietários a adotar atividades econômicas que permitam ganhos ao mesmo tempo em que mantêm a floresta de pé.
“As atividades agropecuárias, da forma como são feitas, são as principais razões para o desmatamento. Com outras opções econômicas para explorar, os proprietários poderiam evitar o corte de árvores”, afirmou Beatriz.
Autor: Fabiano Ávila
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